Sidney Leite pede audiência pública em defesa do PIM na Assembleia

Com duras críticas ao Governo Federal e o pedido de união entre todas as lideranças políticas do Amazonas, o deputado estadual Sidney Leite (PSD), solicitou na manhã desta quarta-feira (20), na tribuna da Assembleia Legislativa, a realização de audiência pública sobre o decreto editado pela União que alterou a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de extratos concentrados usados na produção de refrigerantes e que prejudica o setor, um dos principais do Polo Industrial de Manaus (PIM).

Em seu pronunciamento o parlamentar, que na última terça-feira participou em Brasília (DF) de reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal na qual os representantes amazonenses apresentaram Projeto de Resolução que visa derrubar a medida federal, destacou ainda que todo o modelo Zona Franca de Manaus (ZFM) passa por grande insegurança jurídica.

“É preciso que todos os políticos do Amazonas mobilizem os senadores de seus partidos para que este projeto passe na comissão e seja aprovado depois no plenário. São direitos garantidos e aprovados na Constituição que agora estão ameaçados de forma traiçoeira por um governo frágil, covarde e que está no final como do presidente Michel Temer”, afirmou Sidney Leite.

O deputado destacou ainda, que além da ameaça aos empregos diretos gerados pelas empresas de concentrados instaladas no PIM na capital, outros 10 mil trabalhadores que moram nas áreas rurais do interior e tem como principal fonte de renda a produção de guaraná, açúcar mascavo e outros insumos utilizados pelo setor, perderão suas rendas.

“Hoje é o pólo de concentrados, amanhã qual será? Por isso a importância de audiência pública para que possamos reunir todos os setores envolvidos, o Governo do Estado e também a Receita Federal, em busca de união para interceder junto aos senadores do País e derrubar esta medida”, acrescentou deputado.

Sidney Leite afirmou ainda que é necessário buscar outros modelos econômicos para que o Amazonas “não fique à mercê do presidente de plantão” e alertou para flexibilização de normas ambientais.

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