Escolas militares do AM pressionam e ameaçam trabalhadores para volta às aulas na pandemia

A denúncia foi feita pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam) em suas redes sociais.

O Sinteam vai cobrar posicionamento da SEDUC e da SSP sobre as cobranças, ameaças e assédio moral contra os trabalhadores da educação que vem sendo pressionados pelas gestões compartilhadas das escolas estaduais militarizadas a retornarem aos seus locais de trabalho para buscar material dos alunos (as) e, assim, lançarem notas.

A presidente do SINTEAM, Ana Cristina Rodrigues afirmou que é lamentável que no meio de uma pandemia em que toda a sociedade precisou mudar sua rotina, esteja havendo a falta de sensibilidade por parte de gestores.

Segundo ela, alguns professores(as) passam por problemas de saúde em casa, sendo afetados, inclusive, por problemas emocionais, com a perda de entes queridos e têm recebido ligações e mensagens – fora do horário de expediente de trabalho – com cobranças e imposições a respeito das teleaulas, referentes a dúvidas dos alunos.

“Temos trabalhado muito mais com o teletrabalho, com uma demanda bem maior. E as cobranças, ameaças não param, mesmo sabendo que, como é do conhecimento de todos, o serviço público não paga horas-extras”, afirma a presidente do SINTEAM, Ana Cristina Rodrigues.

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