Distribuidora dizem que queda no diesel não será como disse Temer

As distribuidoras de combustíveis afirmar que a redução de R$ 0,46 no preço do litro do óleo diesel, como anunciado pelo governo Michel Temer para pôr fim à greve dos caminhoneiros, não tem como ser feito integralmente.

Segundo o presidente da Plural – que reúne a BR (da Petrobrás), Raízen (joint venture entre Cosan e Shell) e Ipiranga (do Grupo Ultra) -, Leonardo Gadotti; contas não levaram em consideração os 10% de biodiesel que são adicionados ao diesel e que não teve nenhuma redução de impostos

As distribuidoras de combustíveis afirmar que a redução de R$ 0,46 no preço do litro do óleo diesel, como anunciado pelo governo Michel Temer para pôr fim à greve dos caminhoneiros, não tem como ser feito integralmente. Segundo o presidente da Plural – que reúne a BR (da Petrobrás), Raízen (joint venture entre Cosan e Shell) e Ipiranga (do Grupo Ultra) -, Leonardo Gadotti, sem poder efetuar o repasse de forma integral e diante da fiscalização anunciada pelo governo, o setor teme uma espécie de “guerra” nos postos. O assunto será discutido com o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, durante uma reunião marcada para esta sexta-feira (2).

Segundo a Plural, as contas não levaram em consideração os 10% de biodiesel que são adicionados ao diesel e, com isso, o desconto na bomba será R$ 0,41. De acordo com as distribuidoras o biodiesel não teve nenhuma redução de impostos. Além disso, as empresas distribuidoras têm dúvidas sobre como a fiscalização anunciada será realizada. “Isto pode criar uma guerra em postos de estradas, provocar um caos, sobretudo em regiões que concentram produção agrícola”, disse Gadottti ao jornal O Estado de São Paulo.

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