A junção de atendimentos exclusivos a pacientes de AVC e a utilização da tecnologia de ponta é fator decisivo para a vida dessas pessoas

Cada vez mais a tecnologia de ponta e recursos humanos bem preparados são fatores decisivos entre vida e morte. Em casos de Acidente Vascular Cerebral (AVC), a segunda maior causa de mortes no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, essa combinação é imprescindível não somente para garantir que uma pessoa sobreviva ao AVC, mas para que as sequelas deixadas sejam minimizadas o máximo possível.

E para isso, todos os integrantes do corpo clínico de uma unidade hospitalar precisam estar treinados para seguirem protocolos que garantam um diagnóstico mais rápido e preciso. Junte-se a isso, exames de imagem alta precisão e qualidade. É como uma cadeia – do atendimento inicial no pronto-socorro até a UTI – tudo precisa funcionar em perfeita sintonia e com alto grau de eficiência.

E é assim que um dos mais tradicionais hospitais privados de Manaus, o Santa Julia – referência em outras áreas também, como a da nefrologia e a cardiologia – vem trabalhando. De acordo com o médico intensivista, coordenador da UTI do Santa Julia, Carlos Gilberto Gama Filho, “o que mais se destaca para o sucesso no atendimento de pacientes que tiveram AVC são esses protocolos assistenciais iniciais. E isso inclui a realização de um exame de imagem com até meia hora após a entrada do paciente no hospital, que pode ser fator determinante na vida dessa pessoa”.

O AVC, de acordo com ele, pode ser facilmente confundido com outros problemas. Por isso mesmo os profissionais de um pronto-socorro que presta esse atendimento especializado, como é o caso do Santa Julia, são treinados para identificar e agir de forma rápida em casos de AVC. “Tempo é fator crucial para o paciente que teve um AVC”, diz Gama.

Mas o que os hospitais que tratam o AVC de forma especializada precisam oferecer? Precisam ter uma cadeia de atendimento com tecnologia de ponta e à disposição 24 horas. Precisam ter equipes de médicos pronto para atender pacientes com AVC – desde a parte clínica até a cirúrgica. E precisam ter UTI especialmente equipada para receber esses pacientes pós AVC.

No Hospital Santa Júlia, que vem tem investido seguidamente em pronto-atendimento especializado e cadeia de atendimento de áreas de doenças que mais acometem os brasileiros – como a cardiológica e neurológica – uma nova UTI está pronta para atender pacientes com intercorrências neurológicas, especialmente vítimas de AVC.

A nova UTI, como garante o médico Gama, “tem sistema de monitorização neurológica continuada com acompanhamento de um neurointensivista 24 horas por dia, sem contar com os equipamentos de ponta, como o ventilador respiratório de última geração. Com isso, qualquer medida para a melhora do paciente pode ser tomada rapidamente, imediatamente assim que ele apresentar alguma alteração”.

Além disso, toda a parte de exames de imagem e cirurgias de alta complexidade com técnicas de ponta estão à disposição desses pacientes, tão logo as primeiras suspeitas de AVC e consequente diagnósticos aconteçam. “Podemos dizer que as chances de um paciente acometido de AVC ser salvo e tem as sequelas minimizadas são altas se o fator tempo e todos os protocolos forem cumpridos. E é para isso que trabalhamos”, garante.

A previsão é de que os novos leitos de UTI com exclusividade para pacientes com AVC sejam entregues nas próximas semanas. “É importante ressaltar que temos feito investimentos contínuos em treinamentos de pessoal e equipamentos. Além da adequação de nossa infraestrutura, já que atendemos a beneficiários de diversos planos de saúde, entendemos que precisamos estar sempre observando a demanda do mercado. E casos de AVC são cada vez mais comuns, infelizmente, em um público cada vez mais diversificado”, informa o diretor-presidente do Hospital Santa Julia, médico Edson Sarkis.

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