Terremoto no Peru é sentido no interior do Amazonas

Foto: Arte/G1

Um terremoto de 7,1 de magnitude que atingiu o Peru na manhã desta sexta-feira (24) e foi sentido no interior do Amazonas. Em Boca do Acre, a 950 km distante de Manaus, moradores perceberam o tremor no solo e em prédios. Não há relatos de danos e feridos, de acordo com a Prefeitura do município.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Defesa Civil (Semam) de Boca do Acre informou que, por volta das 5h (horário local), a população sentiu o tremor, que durou aproximadamente 15 segundos. Relatos do tremor foram compartilhados em grupos de redes sociais. A prefeitura orientou a população a procurar a Defesa Civil caso suspeite de algum dano físico estrutural em imóveis.

“Foi uma média de 13 a 15 segundos o tremor em Boca do Acre. Foi sentido no solo, em algumas residências, e mesmo assim foi sentido. Balançaram prateleiras, em algumas residências, móveis também. Aparentemente, não houve danos e não há relatos de feridos”, disse o chefe gabinete da Prefeitura de Boca do Acre, José Renan de Oliveira.

Terremoto

O epicentro foi registrado a 609, 5 km de profundidade e a 250 km da cidade de Puerto Maldonado, perto da fronteira do Brasil, de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) e com Observatório Sismológico da Universidade de Brasília.

O tremor foi sentido em Rio Branco, às 4h no horário do Acre (6h, pelo horário de Brasília). Nas redes sociais, várias pessoas relatam que sentiram as paredes balançarem e que ficaram assustadas.

Também houve relatos de usuários no Peru sobre dois fortes choques na cidade de Pucallpa, a noroeste do epicentro do terremoto, e de chilenos sobre tremores em Arica, no Chile.

Nenhum alerta de tsunami foi emitido pelo Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico, e o serviço de bombeiros do Chile disse no Twitter que o tremor não tinha o potencial de gerar um na costa chilena.

No início desta semana, outro terremoto, registrado na Venezuela, foi sentido no norte do Brasil. O fenômeno é reflexo do deslocamento e acomodação de placas tectônicas. O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) explicou que os riscos de tremores no Amazonas são pequenos.

Fonte: G1 Amazonas

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