Taxa de desemprego no AM sobe para 14,2% no segundo trimestre, aponta IBGE

Foto: Eliana Nascimento/G1 AM

No Amazonas, a taxa de desemprego no segundo trimestre alcançou 14,2%, comparado ao trimestre anterior, variação de 0,3%. No primeiro trimestre deste ano, foi registrada a taxa de 13,9%. Em 2017, no mesmo período, a variação atingiu a taxa de -1,3%. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Ibge), na manhã desta quinta-feira (16) na sede do órgão em Manaus. De acordo com o Instituto, a variação citada é considerada estável.

Somente na região Metropolitana de Manaus, a taxa de desocupação do segundo trimestre foi de 16,7%, o que representa uma taxa abaixo da que foi apontada no mesmo período no ano anterior, que foi 18,8%. Na capital amazonense, no primeiro trimestre a taxa foi de 17,2%, bem acima do que foi registrado em comparação ao mesmo período de 2017, a taxa foi 15,7%.

“Se a gente comparar a taxa de desocupação deste segundo trimestre de 2018 em relação ao mesmo período de 2017 houve uma leve redução, mas que na verdade na prática traduz uma certa estabilidade. Ou seja, a gente não teve nenhuma oscilação muito forte, seja para um aumento ou para redução da taxa de desocupação”, afirma José Ilcleson Mendes, chefe do IBGE no Amazonas.

Conforme o Insituto, o setor que mais emprega no Amazonas é o comércio. É a atividade econômica que mais ocupada no trimestre, com 314 mil pessoas, com variação de 4,1% e o acréscimo de 13 mil pessoas.

“De modo geral, a população tem a acreditar que o Polo Industrial de Manaus é o setor que mais emprega no nosso estado, a realidade não é esta. O comércio é o setor que mais emprega no Amazonas, seguido do setor primário, agricultura, pecuária, extrativismo”, explica.

No trimestre a atividade que mais conciliou trabalhadores foi a de transporte e armazenagem, com 16 mil pessoas empregadas. Já o que mais perdeu, foi o setor da agricultura, com menos 24 mil postos.

Renda dos empregados

No trimestre, os empregados tiveram a maior renda com uma média de R$ 5.899,00. Há um aumento quando o empregado possui o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (Cnpj), a renda chega a R$7.281,00. Já os empregados do setor privado obtiveram em média uma renda de R$1.507,00.

A administração pública é o grupo que possui a maior média salarial do período com R$2.894,00.

A menor renda foi a do trabalhador doméstico com R$574,00. A pessoa que trabalha por conta própria também está incluída entre os que possuem menor rendimento, chega a R$937,00. Quando não há Cnpj, a renda é reduzida para R$813,00.

Fonte: G1 Amazonas

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