Sidney Leite destaca gastos de R$ 2,5 bilhões na saúde do Amazonas em 2017

“Porque não temos a saúde de R$ 2,5 bilhões, gastos em 2017, pelo Governo do Amazonas?”. Em contraponto ao discurso do presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas, Deputado David Almeida,  que cobrou do Governo repasses da saúde em Barcelos, mas ele próprio foi Governador e não o fez, foi esta a indagação do Deputado Estadual Sidney Leite (PSD), nesta quarta-feira, dia 9 de maio, da tribuna da ALEAM.

O parlamentar acabou também apresentando o balanço com dados do valor destinado à área de saúde em todo o Amazonas, em 2017, que foi de R$ 2,5 bilhões desde o Governo José Melo, mas também David Almeida e agora Amazonino Mendes e culpou a terceirização do setor pela situação caótica por qual passa a área.

“O Estado gastou esta bagatela e, hoje, os hospitais do interior ainda estão sem receber o repasse. Continua sem ambulância, continua com dificuldade da Susam renegociar com cooperativas e empresas terceirizadas. Então, alguma coisa há de muito errada. Porque não temos a Saúde de R$ 2,5 bilhões?”, declarou.

De acordo com o parlamentar, em suas visitas pelo interior do Amazonas, os hospitais públicos estão em calamidade. “São raios-x de baixa potência, falta de servidores… E os números saltam os olhos, do que foi gasto em 2017. Não sou irresponsável, nem leviano, de levantar acusações a quem quer que seja, mas precisamos ver uma solução pra isso. E, na minha opinião, precisa romper com esse modelo de terceirizar e fazer da saúde um balcão de negócios, mesmo que contrarie interesses”, afirmou.

Para o deputado Sidney Leite, uma das alternativas para evitar gastos seria investir nos polos de saúde do Estado, uma vez que se tem um verdadeiro calvário de quem vem do interior para a capital a procura de melhor atendimento. “Enquanto os municípios do interior tem que segurar os hospitais que lá representam a média complexidade, na Capital é o inverso. Quem segura a saúde é o Governo do Estado. E se vemos com mais atenção, quase 80% do público é de atenção básica. Então, ao vivermos essa contradição, há inúmeros gastos desnecessários nesse processo. O resultado é que o Estado de Goiás gasta menos que Amazonas e tem obtido respostas melhores no setor”, disse.

Outra solução dita por ele é melhorar a gestão. “Se tivermos uma boa gestão ficará claro que os recursos destinados à saúde serão suficientes pra atender a toda população do Estado do Amazonas”.

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