SES terá que explicar estoque de oxigênio e ‘kits intubação’ no AM

Sem explicar para os deputados estaduais o quantitativo de oxigênio, medicamentos e insumos para a saúde, como os ‘kits intubação’ que estão em falta no Brasil, os gestores das Secretarias de Saúde do Amazonas (SES-AM) e do município de Manaus (Semsa) terão que voltar à Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) para uma nova rodada de discussão sobre os preparativos do Estado para uma possível terceira onda da pandemia de Covid-19.

Cumprindo a promessa da primeira reunião, realizada no último dia 7 de abril, o deputado Wilker Barreto (Podemos) protocolizou o pedido de convocação dos gestores e obteve aprovação da Mesa Diretora. O parlamentar de oposição aguarda somente a data do segundo encontro, a ser realizada novamente pela Comissão de Saúde da Aleam.

“Na primeira Audiência, a SES e a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) não responderam nada sobre oxigênio e nem sobre os kits de intubação. Falaram só sobre a expansão de leitos. Estou preocupado com a terceira onda e percebo que o sistema público e privado de vários estados entrou em colapso. Não sabemos como está o estoque dos kits de intubação. Vamos deixar a tragédia chegar no Amazonas para se mexer? A Anvisa liberou a importação e nós estamos há cinco horas dos Estados Unidos”, afirmou.

Wilker também citou que o Amazonas não pode reviver uma “tragédia anunciada”. “As cenas da segunda onda ainda não saíram da cabeça do amazonense. O Brasil passa por muita dificuldade. Se existir essa terceira onda, desta vez não teremos o Brasil para nos socorrer. Peço que a Comissão de Saúde marque com urgência essa reunião”, solicitou.

Servidores da Saúde reivindicam
Em Cessão de Tempo dos servidores da saúde, de autoria do deputado Wilker Barreto, os trabalhadores que estão na linha frente de combate à Covid-19, reivindicaram no Plenário da Aleam os pagamentos e promoções da categoria, nesta quinta-feira.

“Nossas prioridades são as datas-bases, perdas salariais, nossos equipamentos de proteção, plano de carreira e os tickets de alimentação em espécie”, disse a presidente do Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Área da Saúde do Amazonas (Sindsaúde-AM), Cleidinir Francisca do Socorro, que aguarda a resposta do secretário Marcellus Campêlo.

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