Sem prefeito, Manaus tem 4º dia de greve com 100% da frota parada

A frota de ônibus do transporte coletivo foi 100% paralisada no fim da manhã desta sexta-feira (1º), quarto dia de protestos na capital, segundo o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram). O G1 tenta contato com o Sindicato dos Rodoviários. Rodoviários cobram reajuste.

Na noite desta quinta-feira (31), o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) determinou que o Sinetram, juntamente com as nove empresas que atuam no sistema de transporte coletivo da capital, cumpram o contrato de concessão do transporte coletivo e mantenham a circulação da frota de ônibus, em no mínimo 60%, nesta sexta-feira (1º). Parte das linhas chegou a ser liberada nas primeiras horas do dia.

Mais cedo, motoristas obstruíram a circulação de veículos no Terminal 1, na Constantino Nery. Dois ônibus do transporte coletivo que faziam parte das manifestações no Terminal foram apedrejados. Por volta de 11h, os manifestantes deixaram o local com destino às garagens.

Passageiro teria ficado com raiva por conta da paralisação (Foto: Patrick Marques/G1) Passageiro teria ficado com raiva por conta da paralisação (Foto: Patrick Marques/G1)
Passageiro teria ficado com raiva por conta da paralisação (Foto: Patrick Marques/G1)
Pela manhã, o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Givancir Oliveira, disse à Rede Amazônica que a decisão de parar os ônibus no T1 e na Leonardo Malcher é dos próprios motoristas. Oliveira afirmou que os rodoviários baixaram a pedida de reajuste para 3%. Eles estavam pedindo 3,5%, mas que mesmo assim não houve acordo com o Sinetram, que ofereceu 1,5%.

Os motoristas e cobradores deflagraram greve na terça-feira (29) e somente 30% da frota saiu das garagens. O segundo dia de paralisação o volume de ônibus circulando foi 70%. Na terça-feira mais de 350 mil pessoas foram prejudicadas, ontem mais de 255 mil usuários também foram afetados, de acordo com os operadores do sistema.

Os passageiros reclamam das dificuldades com transporte na capital. Atualmente, as nove concessionárias que operam o transporte coletivo de Manaus transportam, em média, 750 mil passageiros em 229 linhas.

A categoria pede reajuste salarial de 6,5% referente à data-base de 2017 e também de 2018. O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram), que representa as empresas do sistema de transporte coletivo de Manaus, disse que o reajuste máximo possível é de 4%. Os rodoviários reivindicam o repasse do FGTS e INSS.

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