Principais startups da Amazônia se reúnem na Nilton Lins para debater sustentabilidade e inovação

Trinta das principais startups que atuam no setor de bioeconomia na região Norte do Brasil participaram, na última quinta-feira, do workshop Inova Amazônia, realizado pelo SEBRAE na Incubadora de Bionegócios e Tecnologias da Amazônia (inBioTa) da Universidade Nilton Lins, no campus da instituição, em Manaus.

Durante o encontro, transmitido on-line para todo o país, foram debatidas propostas para desenvolver negócios inovadores de produtos e serviços sustentáveis, e não madeireiros, de alto valor agregado com base no bioma amazônico.

De acordo com a coordenadora da Rede de Inovação e Empreendedorismo da Amazônia (RAMI), Jane Moura, as duas melhores startups selecionadas pelo projeto irão representar a região em um grande evento mundial do setor, que será realizado em Portugal no final deste ano.

Para o professor e coordenador da inBioTa, Carlos Filipe Guimarães, a realização do evento na Universidade demonstra o comprometimento da instituição com o incentivo e o desenvolvimento econômico sustentável do estado e da Amazônia.

“A bioeconomia é o futuro do planeta e a Nilton Lins está definitivamente inserida com ações práticas para estimular seus alunos a fomentar negócios sustentáveis e ao mesmo tempo, tornar-se um centro de novas ideias, projetos e debates que visam promover o crescimento social e econômico do Amazonas ao lado da preservação da floresta”, afirmou Guimarães.

Edital

Atualmente a incubadora da Nilton Lins atende cinco startups que recebem mentorias, orientações técnicas, administrativas e estrutura para realizar suas atividades e também na busca de parcerias para ampliar seus negócios.

Presente no workshop na tarde de ontem, uma destas startups, a Bioplazon, criada pela engenheira de Materiais e de Alimentos, Érica Oliveira, e pelo químico Igor Pinto, desenvolve, a partir de resíduos e subprodutos agroindustriais da região, embalagens biodegradáveis que podem ser decompor em até 180 dias, enquanto os atuais produtos plásticos utilizados no mercado demoram até 400 anos.

“Estamos desde junho na incubadora e tem sido fundamental na busca de parceiros e para aprimorar nossos produtos e modelos de gestão. É uma oportunidade única que muitas pessoas que têm um projeto podem e devem buscar”, destacou o químico.

A inBioTa está com edital aberto para receber e avaliar novas propostas e está disponível no site universidadeniltonlins.com.br.

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