Primeira edição do Arte Comunidade 2019 leva cultura, diversão e inclusão a mais de 100 crianças

Dedicado a levar entretenimento, valores e inclusão por meio da cultura, o projeto Arte Comunidade teve nesta quinta-feira, 11/4, a sua primeira edição em 2019. Promovido pelo Fundo Manaus Solidária, em parceria com a Secretaria Municipal de Juventude, Esporte e Lazer (Semjel), por meio do parque Cidade da Criança, o Arte Comunidade é realizado a cada edição para dois públicos, sendo um pertencente a alguma organização social que trabalha com crianças e adolescentes em condição de vulnerabilidade social, e outro com o público em geral e em espaços mantidos pela Prefeitura de Manaus.

Nessa primeira edição foram contempladas crianças atendidas no Centro de Formação Vida Alegre, Vila da Prata, e também crianças moradoras dos bairros Compensa 1 e 2, São Raimundo, Santo Antônio e Glória, bairros da zona Oeste. Ao todo, mais de cem crianças participaram. As crianças do Vida Alegre assistiram às histórias cantadas “O Rato” e “A Galinha da Angola”, ambas encenadas pelos recreadores do parque Cidade da Criança.

Aluna do 1º ano do ensino fundamental da escola estadual Irmã Adonai Politi, Rebeca Nunes Gama, 6 anos, disse ter gostado das duas apresentações, mas ter amado mais a do “O Rato”. “Foi muito bom ver o teatrinho junto com os meus amigos. Gostei da Galinha da Angola, mas a do Rato foi muito, muito legal. Foi divertida. Agora quero conhecer o parque Cidade da Criança”, declarou.

Para a diretora do Centro de Formação Vida Alegre, Valda Cordeiro de Matos Barros, o local disponibiliza natação, reforço escolar, ballet, hidroginástica, canto, dança, alongamento, aeróbica e zumba para 40 famílias, aproximadamente 300 pessoas, sendo 150 crianças e adolescentes – com idades entre 5 e 17 anos. Ainda segundo ela, a iniciativa do Fundo Manaus Solidária foi tão boa que eles gostariam de ter atividades como o Arte Comunidade ao menos uma vez a cada semestre.

“As crianças são muito participativas, cantam, dançam. Elas gostam muito dessas atividades, mas as famílias têm dificuldades e às vezes nem é financeira, porque de ônibus qualquer um vai, mas há a dificuldade de a família se reunir e sair com elas e vindo até a escola, para elas, é muito bom. Para mim foi muito gratificante ver a alegria delas. Agradeço muito à equipe de vocês por ter vindo aqui com a gente”, afirmou.

Chapeuzinho amarelo

À tarde foi a vez das crianças assistirem à pré-estreia da peça “Chapeuzinho Amarelo”, no auditório Isabel Victoria de Mattos Pereira do Carmo Ribeiro, na sede da Prefeitura de Manaus, Compensa. A peça que será encenada no Teatro Manauara, no próximo dia 20, às 17h, é inspirada na obra de Chico Buarque de Hollanda e conta a história de uma garotinha que tinha medo de tudo, mas ao se deparar frente a frente com o Lobo, ela ganha força e vence seus medos.

Pedagoga, Ingrid Juliana, 23, levou os filhos Julian Elias, 3, e Ayla Mirela, 2, para assistir ao musical e os pequenos eram os mais empolgados com a apresentação. A animação se justifica, disse Ingrid, porque praticamente todas as noites eles escutam a história da “Chapeuzinho Amarelo” antes de dormir. E festejam, sobretudo, na hora em que o lobo se transforma em bolo.

“Achei muito interessante este evento porque nos traz uma história de Chico Buarque que foi feita em 1970, e isso é muito importante para a nossa literatura infantil. Eu, como educadora, me sinto muito feliz que as crianças venham participar e vejam esse espetáculo. Eu só tenho a agradecer a toda produção do evento, foi maravilhoso”, resumiu.

Representando a presidente do Fundo Manaus Solidária, a primeira-dama Elisabeth Valeiko Ribeiro, a vice-presidente do Manaus Solidária, Mônica Santaella, adiantou que assim como no ano passado, neste ano também é desejo da presidente e do prefeito Arthur Virgílio Neto que sejam realizadas ao menos oito edições do Arte Comunidade.

“Os locais e a programação ainda estão sendo levantados, mas nossa presidente deseja que façamos ao menos oito apresentações neste ano também. O Arte Comunidade tem sido uma experiência muito marcante e positiva porque essas crianças não têm muitas opções culturais e nós acreditamos que a cultura também é uma ferramenta de inclusão social e lhes proporcionar isso é fazer com que essas crianças participem da sociedade como cidadãs”, pontuou.

Mais informações: SEC

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