Miliciano amigo de Bolsonaro era peça-chave para assassinato de Marielle

A viúva da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), Monica Benício, afirmou neste domingo 9/II que o miliciano Adriano da Nóbrega, morto nesta madrugada na Bahia, era “figura chave para a elucidação de diversos crimes no Rio”.

“Lamento que uma figura chave para a elucidação de diversos crimes no Rio tenha sido morto em decorrência de uma ação policial. Provavelmente ele possuía informações fundamentais para o esclarecimento de esquemas de corrupção ligados à família Bolsonaro”, disse Monica ao Globo.

Procurado pelo jornal, o Planalto afirmou que não vai se pronunciar.

Nota oficial da Executiva Nacional do PSOL – Na manhã deste domingo ficamos sabendo pela imprensa que Adriano da Nóbrega, miliciano ligado a Flávio Bolsonaro e um dos chefes da milícia conhecida como Escritório do Crime, foi morto pela polícia na Bahia. Adriano estava foragido e era suspeito de envolvimento no assassinato de nossa companheira Marielle Franco e Anderson Gomes.

A Executiva Nacional do PSOL exige esclarecimentos sobre as circunstâncias da morte do miliciano e, através de sua Executiva Nacional, de sua direção regional Bahia e parlamentares, solicitará uma audiência com a Secretaria de Segurança Pública daquele estado para obter maiores informações, uma vez que Adriano da Nóbrega era peça chave para revelar os mandantes do assassinato de Marielle e Anderson. Avaliaremos medidas que envolvam autoridades nacionais. Seguimos exigindo respostas e transparência para pôr fim à impunidade.

FONTE: Conversa Afiada

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