Lula defende liberdade de fundador do Wikileaks

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu ontem (6) a visita de John Shipton, pai de Julian Assange.

Desde que foi expulso da embaixada do Equador, em abril de 2019, o fundador do Wikileaks está preso em Londres.

“Toda minha solidariedade ao fundador do Wikileaks. A humanidade deveria exigir sua liberdade. Ao invés de preso ele deveria ser tratado como um herói”, postou Lula em seu perfil no Instagram.

Amigos e pessoas próximas ao ativista se manifestaram publicamente sobre estado de saúde e afirmam que ele foi submetido a situações de maus tratos na prisão. Em fevereiro, Lula já havia entregado uma carta de Shipton ao Papa Francisco. Ele também assinou uma petição pela liberdade do fundador do Wikileaks.

O encontro entre Lula e o pai de Assange ocorreu na cidade de Genebra, na Suíça, onde o ex-presidente participa de uma série de encontros para discutir o enfrentamento à desigualdade social e o movimento dos trabalhadores pelo mundo contra a retirada de direitos.

Ontem ele se reuniu com Conselho Mundial de Igrejas (CMI), que congrega cerca de 340 igrejas espalhadas por aproximadamente 120 países. No encontro, o ex-presidente falou sobre a desigualdade social, tema central do encontro com o papa Francisco no Vaticano, no começo da caravana, no dia 13 de fevereiro.

“Vim trazer um testemunho. O de que é possível resolver o problema dos pobres no mundo. Não é teoria. Enfrentar ou não a fome é uma decisão política”, postou Lula em seu perfil no Facebook

“Explico que sou contra as igrejas serem partidarizadas. Acho que na hora da eleição os pastores votam com a consciência deles. Mas na pregação eles tem que defender os mais pobres. Os esquecidos. Os marginalizados. Essa é a causa de Jesus Cristo”, avaliou o ex-presidente.

FONTE: DCM

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