Filme mineiro vence Festival de Brasília e leva cinco prêmios

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O grande vencedor do 51º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro foi o longa-metragem Temporada, de André Novais Oliveira. O filme levou cinco prêmios: Melhor Filme da Mostra Competitiva e os troféus Candangos de Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia, Melhor Ator Coadjuvante (Russão) e Melhor Atriz (Grace Passô).

O filme mostra o esforço de uma mulher jovem, negra, que se muda para a periferia para trabalhar e deixa parte de sua história para trás. O destaque é o protagonismo da mulher negra de forma suave e bem-humorada. A história se passa em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.

premiação ocorreu ontem (23) à noite, após dez dias de sessões, debates e oficinas. Além da premiação oficial, houve 22 categorias divididas em longa e curta metragem, com distribuição de nove prêmios por entidades e empresas parceiras da mostra. Como tradicionalmente ocorre, o festival aliou a discussão cultural às questões políticas.

Outros

Paralelamente à premiação oficial, o  júri popular votou e escolheu como melhor longa-metragem o filme Bixa Travesty, de Claudia Priscilla e Kiko Goifman, que também foi reconhecido como melhor trilha sonora, com o Prêmio Saruê e uma menção honrosa.

Na Mostra Competitiva de Curta-Metragem, o vencedor foi Conte isso àqueles que dizem que fomos derrotados. O filme de Aiano Bemfica, Camila  Bastos, Cristiano Araújo e Pedro Maia de Brito também foi premiado pelo melhor som com o trabalho de Nicolau Domingues.

O melhor curta para o público foi Eu, minha mãe e Wallace, dos irmãos Carvalho, que também ganhou os prêmios de melhor atriz coadjuvante (Noemia Oliveira) e Zózimo Bulbul de melhor curta.

Destaques

Outros destaques foram as premiações de melhor direção em curta e longa, entregues respectivamente a Nara Normande (Guaxuma) e Beatriz Seigner (Los Silencios). O júri oficial da Mostra Brasília premiou como melhor curta o filme Entre parentes, de Tiago Aragão.

Como melhor longa foi escolhida pelo júri oficial a ficção New life S.A., de André  Carvalheira. No júri popular, o curta Terras brasileiras, de Dulce Queiroz, e o longa O outro lado da memória, de André Luiz Oliveira, levaram os candangos.

Fonte: Agência Brasil

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