Fêmea de um mês e 19 kg é o primeiro filhote de peixe-boi resgatado no Amazonas em 2019

Um filhote de peixe-boi fêmea foi o primeiro a ser resgatado no Amazonas em 2019. Com apenas um mês de idade, a bebê, por enquanto, recebu o apelido temporário de Máximo, já que foi na Comunidade de nome homônimo que ela foi encontrada por moradores do município de Parintins, localizado a 369 km de Manaus.

Segundo a equipe veterinária do Inpa, a fêmea tem um mês, pesa 19 kg e está em bom estado de saúde.

Resgatado no dia 8 de janeiro, Máximo foi levada por agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) para a fazenda ecológica localizada em Parintins. Nesta quarta-feira (16), chegou ao instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTIC) para ser reabilitada.

Esse é o primeiro filhote que chega ao Laboratório de Mamíferos Aquáticos do instituto para ser reabilitado em 2019. De acordo com a coordenadora do projeto, a pesquisadora Vera da Silva, o resgate é uma etapa muito importante para o Programa de Reintrodução de peixes-bois da Amazônia.

“Dentro do nosso projeto temos três etapas principais, o resgate; a reabilitação, que é o cuidado até o filhote ter idade para se alimentar sozinho; e a última etapa de reintrodução dos peixes-bois adultos nos rios”, explica a pesquisadora.

Foto: Fernanda Farias/Ascom Ampa

O Laboratório de Mamíferos Aquáticos é o principal parceiro do projeto executado pela Associação Amigos do Peixe-boi (Ampa).

Sobre a Ampa

Associação dos Amigos do Peixe-boi foi criada há 18 anos com o objetivo de promover a pesquisa e a proteção dos mamíferos aquáticos da Amazônia, e ainda propiciar à sociedade um convívio saudável com a fauna da Amazônia.

A Ampa é responsável por executar o Projeto Mamíferos Aquáticos da Amazônia, cujo principais objetivos são resgatar, reabilitar e reintroduzir peixes-bois (Trichechusinunguis) aos rios da Amazônia, além de auxiliar o projeto Boto do Inpa, que pesquisa a bioecologia do boto-vermelho e do tucuxi para a conservação das espécies.

Fonte: G1 Amazonas

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