Empresas brasileiras apresentam soluções na área de defesa em Londre

Com soluções modernas e produtos tecnologicamente avançados, 15 empresas brasileiras da área de defesa e segurança participam da feira Defence & Security Equipment International (DSEI 2019), que começou nesta terça-feira (10) e segue até a próxima sexta (13), em Londres.

Um dos maiores eventos internacionais do setor, o evento ocorre a cada dois anos na capital britânica e conecta representantes da indústria, governo e Forças Armadas de vários países, além de compradores e fornecedores em escala global, reunindo produtos das áreas aeroespacial, naval e terrestre.

Apex Brasil
Equipe da Apex-Brasil no pavilhão brasileiro na DSEI 2019 – Divulgação/Apex-Brasil
A participação brasileira na DSEI 2019 foi organizada pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e pela Embaixada do Brasil em Londres. Além das 11 empresas que integram o pavilhão conjunto organizado pela Apex, participam da feira, de forma individual, quatro grandes companhias brasileiras da área de segurança: Taurus, Mac Jee,  CBC e Condor.

No pavilhão conjunto, as empresas Atech, Berkana, Cecil, Emgepron, Kryptus, Logsub, M&K, Omnisys, PolyDefensor, Protecta e Simtech apresentam produtos como sistemas de inteligência, segurança cibernética, soluções em reconhecimento facial, tecnologias de gerenciamento de projetos estratégicos, serviços relacionados aos segmentos de negócio do mar, logística, controle de tráfego aéreo, hardware para aeronaves espaciais, soluções de defesa, segurança e entretenimento de bordo, consultoria especializada, entre outros.

Oportunidades

“Por ser um evento líder mundial, a DSEI conecta governos, militares e a indústria de defesa e segurança em uma escala inigualável, sendo uma excelente ferramenta para gerar competitividade às empresas brasileiras e um grande instrumento para a inserção internacional dos nossos produtos e serviços”, disse o presidente da Apex-Brasil, Sergio Segovia.

A feira oferece oportunidades de negócios entre diversos países, com possibilidade de demonstrações de produtos e equipamentos, além de ser uma ocasião estratégica para ampliar relacionamentos e conhecer as novidades no setor.

O apoio à participação brasileira em feiras internacionais é uma das atividades da Apex-Brasil. “No caso de setores estruturados da economia, como o de defesa e segurança, atuamos de forma conjunta com empresas e associações setoriais. Neste projeto, temos estreita parceria também com os ministérios da Defesa e das Relações Exteriores.”

Exportações

O setor de defesa tem grande importância para o Brasil, tanto em termos de segurança nacional quanto pelo forte impacto positivo que exerce sobre o desenvolvimento tecnológico, a inovação e os resultados econômicos para a balança comercial do país.

O sistema de Business Intelligence da Apex-Brasil aponta que o valor médio das exportações anuais das empresas participantes do projeto de promoção de exportações desenvolvido em parceria com a Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE), nos últimos cinco anos, foi de US$ 4,4 bilhões.

O setor exporta hoje 232 produtos para 117 países. No mercado global há novas oportunidades, devido a uma tendência de aumento dos investimentos dos países em produtos e serviços de defesa e segurança.

Investimentos

Para promover a atração de investimentos estrangeiros diretos para o Brasil, associados à feira DSEI, uma equipe de técnicos Apex-Brasil terá reuniões com 15 empresas do setor de defesa de diferentes países, para entender o seu interesse em investimentos nos próximos anos. A ideia é atender a esses investidores explicando as oportunidades existentes e, assim, gerar mais negócios para o Brasil.

O Brasil tem o maior orçamento para defesa da América Latina, estimado em mais de U$ 28 bilhões. A indústria do setor gera cerca de 300 mil empregos diretos e indiretos e atua nos mercados nacional e internacional. Segundo a |Apex, novos investimentos e parcerias entre empresas estrangeiras e brasileiras podem favorecer clusters (aglomerados) produtivos nacionais que já contam com alta tecnologia, como o polo aeroespacial de São José dos Campos.

*Com informações da Apex-Brasil

Fonte: Agência Brasil

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