Diversão e história se misturam em Cancun

O nome ninho de serpentes certamente afastou, por longos anos, os inimigos do povo maia da península de Yucatan. Mas hoje, esse pedaço abençoado do México, conhecido como Cancun, é sinônimo de praia, sol e água fresca. E tem atraído cada vez mais turistas ao longo de seus 40 anos de vida. Ali o sol, o astro mais adorado pelos sábios maias – que dominavam a astronomia – revela um mar de um azul turquesa translúcido, que se espalha em diferentes tons, ora bravo e com ondas fortes, ora uma piscina de calmaria perfeita.

Ao longo dos 160 quilômetros de praias que se debruçam sobre ele, uma fileira de mais de 100 hotéis que vão da chamada Zona Hoteleira Riviera Maia.

Na primeira estão os shoppings, como o Luxury Avenue e suas Luois Vuitton, Dior e Dolce & Gabana ou o La Isla, recheado de lojas como Calvin Klein, Benetton e Versace, e com o acréscimo de um Aquário com espécies marinhas. Ainda nessa zona estão as boates, os bares animados e tudo mais da vida noturna de Cancun, um misto de Las Vegas com pitadas de ilha latina.

Volte ao tempo e seus hits no Coco Bongo. Moderno, lotado de turistas e com espetáculos super bem elaborados a cada hora, é ali o melhor lugar para dançar, cantar e paquerar. Se preferir, experimente as margaritas de metro, drinques servidos em tulipas gigantes no Carlos & Charles. Mais calmaria, mas não menos badalação, estão no Chillis e na franquia do Hard Rock Café.

Os mais estrelados estão um pouco mais adiante, na avenida Boulverd Kulkucan. No Hacienda Sisal, que exibe menu mexicano e serviço francês impecável. E na casa de carnes Harry’s Prime Steakhouse & Raw Bar, restaurante colombiano que é sucesso em Bogotá. Para frutos do mar e peixes o imperdível é o Lorenzillos, com arquitetura charmosa e pratos deliciosos.

Mas se o assunto é mergulhar no universo mexicano, vá ao Centro de Cancun e visite o Los Pericos. Lindo, com a típica decoração colorida-mexicana e cardápio semelhante, o restaurante é pura animação. De mariachis a margaritas servidas na cabeça do garçom, o lugar encanta os olhos e o paladar.

      


História e diversão

Estar diante de uma das novas sete maravilhas do mundo é mesmo algo avassalador. É como se toda a história que se leu nos livros ou que o guia insiste em repetir ao longo do caminho passasse, de uma só vez, pela mente da gente. De longe, a pirâmide maia de pedras rejuntadas parece mais um belo monumento, fincada no centro da praça central do sítio arqueológico de Chichen Itzá, a uma hora e meia de carro da Zona Hoteleira de Cancun.

Mais de perto, se transforma numa obra ousada de engenharia e de arte. As cabeças de serpentes esculpidas na pedra, as centenas de degraus e os eixos perfeitos de cada quadrilátero, fazem dela um calendário exato, pelo qual os maias contavam dias, meses e anos e guiavam, assim, plantio, colheita e celebrações.

Dica #1:
As opções de entretenimento oferecidas aos visitantes são tão inventivas quando variadas: a cidade está rodeada por outros grandes destinos mexicanos, como a ilha de Cozumel e a Isla Mujeres, e, dentro dessa região, é possível mergulhar com golfinhos, nadar dentro de cavernas, conhecer ruínas maias e se divertir em suntuosos campos de golfe.

Dica #2: 
A alta temporada do turismo em Cancún vigora entre o final de dezembro e meados de abril. O restante do ano é considerado baixa temporada e os preços dos hotéis no balneário diminuem um pouco.

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