Dias antes do assassinato, Marielle Franco denunciou ação da PM

À frente de diversas causas em defesa de minorias, a vereadora Marielle Franco, morta na noite desta quarta-feira, vinha denunciando o que classificava como truculência e violência da Polícia Militar em operações na Favela de Acari, na Zona Norte do Rio, nos últimos dias.

No sábado, ela compartilhou em seu perfil no Facebook o relato de que policiais do 41º Batalhão da PM do Rio estariam aterrorizando moradores da comunidade.

“Precisamos gritar para que todos saibam o está acontecendo em Acari nesse momento (…) Nessa semana dois jovens foram mortos e jogados em um valão. Hoje a polícia andou pelas ruas ameaçando os moradores. Acontece desde sempre e com a intervenção ficou ainda pior”, denunciou Marielle pedindo que a imagem postada pelo Coletivo Papo Reto fosse compartilhada por todos.

No mesmo dia, ela postou a notícia do coletivo Fala Akari que também informava que policiais do 41º BPM entraram na favela atirando com três caveirões, por volta das 6 da manhã de sábado. E protestou: “CHEGA de esculachar a população. CHEGA de matar nossos jovens”.

Marielle Franco questionava a situação da segurança pública do estado e recentes casos de violência na cidade do Rio. No Twitter, quando comentava a morte de mais um jovem no Rio, a vereadora publicou: Quantos mais vão precisar morrer para que essa guerra acabe?

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