Deputado denuncia Hapvida por contrato irregular e falta de leitos

O deputado estadual Serafim Corrêa (PSB) propôs na quarta-feira (10), que os órgãos de controle e a Comissão de Direito do Consumidor da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) investiguem denúncias de que usuários do plano de saúde Hapvida com suspeita de Covid-19 estariam sendo transferidos para a rede pública de saúde do Amazonas.

Em vídeo divulgado nas redes sociais o presidente do Grupo Samel, Luis Alberto Nicolau, sustenta que pacientes do Hapvida estariam sendo encaminhados para o hospital de campanha da Prefeitura Municipal de Manaus e outras unidades públicas de saúde.

“Os números que o Beto Nicolau colocou são muito fortes. A Hapvida tem 250 mil usuários e tem apenas um hospital com 80 leitos. Então o que a Hapvida fez? Encaminhou para a saúde pública. Estamos falando de usuários que pagam o plano de saúde da Hapvida e que na pandemia de Covid-19 foram, segundo a denúncia, jogados à própria sorte. Os órgãos de controle e a Comissão de Defesa do Consumidor desta Casa precisam investigar essas denúncias”, disse Serafim.

A declaração do parlamentar foi dada durante discurso na Sessão virtual da Aleam. Serafim lembra que a Hapvida detém um contrato de plano de saúde com a Seduc, ficando responsável por fornecer assistência a milhares de professores do Estado.

“O deputado Sinésio já havia denunciado que a Hapvida recebe de todos os profissionais da educação, inclusive, daqueles que estão no interior, mas no interior eles não oferecem assistência. Esse professor tem que vir para Manaus para ser atendido. Para fechar a denúncia do Beto Nicolau, ele revelou o seguinte: que a Hapvida emite Nota Fiscal como se estivesse prestando serviço em Fortaleza e não em Manaus. Ou seja, está lesando o ISS da Prefeitura de Manaus. Isso é da mais alta gravidade”, concluiu Serafim.

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