Conflito na Faixa de Gaza deixou mais de 2,7 mil pessoas feridas

Ontem, 14, foi o dia mai s sangrento na região da Faixa de Gaza desde a guerra contra Israel em 2014. Foi ainda o ápice de seis semanas de manifestações da chamada “a grande marcha de retorno”, que pede o acesso de palestinos a terras que eram sua propriedade antes de 1948 e atualmente estão em território israelense.

O Ministério da Saúde de Gaza afirma que entre os mortos na segunda-feira, estão sete menores de idade, incluindo um bebê de oito meses, morto por inalação de gás lacrimogêneo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que 2.771 pessoas ficaram feridas. Destes, 1.360 sofreram ferimentos de armas de fogo, 400 por estilhaços e 980 por inalação de gás.

O Exército israelense defendeu suas ações, afirmando que seus soldados apenas seguiram “procedimentos operacionais padrão” com a intenção de evitar que os palestinos rompessem as barreiras de fronteira. Em outras partes do território palestino, aviões israelenses bombardearam 11 alvos do grupo islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza, enquanto tanques atacavam outras duas posições da organização. “As Forças de Defesa de Israel (IDF) continuarão a operar com determinação para evitar ataques terroristas em massa, que vêm sendo amplamente orquestrados pela organização terrorista Hamas”, afirmou o Exército de Israel em nota.

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