Bolsonaro deixa de pagar abono do Pis/Pasep a 23 milhões de trabalhadores

Cerca de 23 milhões de trabalhadores brasileiros, que recebem o abono salarial, do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) ficarão sem o reforço financeiro em 2021.

O valor que começaria a ser pago a partir de julho deste ano foi adiado para o segundo semestre de 2022, por decisão do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat).

A medida foi tomada na última quarta-feira (24), por unanimidade em reunião do Codefat. A recomendação de adiar o pagamento foi da Controladoria-Geral da União (CGU).

No cronograma anterior, o abono salarial a previsão de pagamentos era entre o segundo semestre de cada ano e o primeiro semestre do ano seguinte.

PIS e Pasep
O abono salarial do PIS, que beneficia colaboradores de empresas privadas, é pago pela Caixa Econômica Federal. Já o abono do Pasep, destinado aos servidores públicos, é pago pelo Banco do Brasil.

A liberação do benefício obedece ao mês de nascimento do trabalhador, no caso do PIS. O ordenamento entre as pessoas inscritas no Pasep é o dígito final da inscrição do servidor público.

Quem é contemplado?
O PIS/Pasep é um benefício que concede até R$1.100 (valor do atual salário mínimo) para pessoas que possuem contrato com carteira assinada há, pelo menos, cinco anos e que recebem até dois salários mínimos, ou seja, R$ 2.200.

O valor do abono salarial depende da quantidade de meses trabalhados com carteira assinada. Só recebe o valor total quem trabalhou os 12 meses do ano anterior.

FONTE: Brasil de Fato

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