Associação Amazonense dos Municípios realiza evento para capacitar servidores municipais da área de saúde

Falta de tecnologia para a utilização da internet, problemas relacionados à logística e até mesmo a falta de conhecimento de muitos protocolos são alguns dos principais entraves para a gestão da saúde municipal. Diante disso, a Associação Amazonense dos Municípios (AAM) realizou nessa quinta-feira (22), em parceria com a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) o evento “CNM Qualifica”, onde foram tratados temas relacionados à melhoria desses processos. O encontro aconteceu na sede da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALEAM).

Para o presidente da AAM e prefeito de Maués, esse tipo de ação é fundamental para dar ainda mais agilidade ao atendimento no interior do Estado. “Muitos erros básicos ainda são cometidos na hora de prestação de contas, captação de recursos e apresentação de projetos. Com isso, a própria população acaba perdendo a qualidade no serviço oferecido. Com esse evento, queremos melhorar o que já é oferecido aos moradores do interior do Estado”, afirmou.

Segundo o supervisor de desenvolvimento social das áreas técnicas da saúde da CNM, Denilson Magalhães, uma das principais dificuldades na gestão da saúde no interior está relacionada às questões financeiras. “A União tem se retirado de muitos projetos da área da saúde e os municípios acabam tendo que assumir a execução desses programas. Como os gestores não têm informações suficientes para isso, a população acaba expressando uma grande insatisfação.  Nesse encontro, estamos informando os representantes dos municípios de como resolver os problemas locais diante da capacidade real de cada cidade”, explicou Denilson.

Ainda de acordo com o especialista, todas as informações que foram repassadas no encontro já podem ser implantadas, causando um impacto imediato na saúde do município.

Para a gerente financeira do fundo de saúde de Boca do Acre, Jaira do Vale, as informações repassadas no encontro tiverem fundamental importância para que as cidades possam se enquadrar à metodologia do processo que acontece em cidades no País que servem como modelo na gestão da saúde.

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