Argentina aumenta salários e aposentadorias para retomar crescimento

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, encaminhará esta semana para o Congresso Nacional projeto de lei da Solidariedade Social e da Reativação Produtiva. Dentre as propostas do peronista estão o aumento no valor das aposentadorias, pensões e salários e programas sociais.

Segundo Fernández, no âmbito da Emergência Econômica (“Lei da Solidariedade”), o projeto visa privilegiar os que estão abaixo da linha de pobreza e promover uma contribuição solidária daqueles que têm mais recursos.

Em apertada síntese, os congressistas argentinos irão autorizar o governo de Alberto e Cristina Kirchner a colocar dinheiro equitativamente e privilegiar aqueles com menos renda.

A “magia” da Argentina para retomar o crescimento econômico e gerar mais empregos consistem em aumentar valores fixos para aposentadoria, Auxílio Universal à Criança, salários do funcionalismo público e dos setores privados.

O governo argentino também pretende taxar as grandes fortunas, apertar a sonegação e a evasão de divisas. Veja os principais pontos do projeto:

Aumentar taxas sobre fortunas
Sobretaxa para quem evadiu fiscalmente para o exterior
Deduções e isenções para as repatriações
Elevação de taxas para exportações agrícolas
Aumento do imposto sobre as compras feitas com cartão de crédito no exterior
Apertar fiscalização na sonegação do Imposto de Renda de pessoas jurídicas
Dificultar demissões sem justa causa
Enquanto isso, no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro e Paulo Guedes seguem arrochando salários, aumentando o desemprego e privilegiando os subempregos, precarizando e uberizando a força de trabalho cujos efeitos nefastos já atingem metade da população economicamente ativa.

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