AM teve aumento na abertura de empresas no último semestre

Nos últimos seis meses, de outubro de 2017 a abril de 2018, no atual governo Amazonino Mendes, 2.812 empresas foram abertas no Amazonas.

Mesmo com a crise econômica que se instalou no Brasil nos últimos anos e que mergulha o país em uma forte recessão, empresários e empreendedores locais estão voltando a investir e a abrir empresas no Estado.

O presidente da Junta Comercial do Estado do Amazonas (Jucea), Antônio Lopes, é um dos que compartilha da ideia de que o Brasil vive atualmente um período de forte recessão econômica. Para ele, ano de 2017 foi crucial para o estado do Amazonas. Além da crise nacional, o estado passava por uma crise política.

“Isso gera uma insegurança para o empresário e também acaba gerando uma insegurança para o próprio consumidor. Com a estabilidade política, a classe empresarial passou a acreditar mais. Houve uma estabilidade na extinção de empresas”, afirmou Lopes.

Nos últimos seis meses, 2. 812 empresas foram constituídas de outubro de 2017 a abril de 2018. Neste mesmo período, 1.113 foram fechadas. Uma diferença de 1.699 entre empresas constituídas e extintas. As empresas do ramo de prestação de serviços foram as que mais abriram.

No período de janeiro a abril de 2018, segundo a Jucea, 690 empresas foram extintas. Comparando com o mesmo período em 2017, foram 2.434 empresas fechadas, uma diferença 1.744 empresas. As empresas que mais fecharam foram as do ramo do comércio. Houve uma diminuição de 252% de empresas extintas de 2018 para 2017.

Um dos que resolveu abrir uma empresa em meio à recessão foi o empresário Eldenir Carvalho, de 43 anos de idade. Ele decidiu realizar um sonho antigo e depois de trabalhar em várias empresas ligadas a segurança, abriu uma empresa especializada em tecnologia em segurança, pioneira no Estado.

Eldenir começou do zero, desde a compra do terreno, até a construção da loja, um custo de mais de um milhão de reais. O empresário considera que precisou de ousadia para apostar no negócio, mesmo com a crise econômica. Para ele, este foi o melhor momento para abrir a tão sonhada empresa. “Muitos me chamaram de doido, mas eu acho que eu fui ousado. Resolvi arriscar e abrir a minha empresa quando ninguém queria. Estava com esse dinheiro e quis investir logo e tenho certeza que vou ter o retorno em um ano, através do lucro”.

FOTOS: ROBERTO CARLOS / SECOM

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