A ‘Serra Pelada’ de Roraima que virou paraíso turístico

            

Roraima, o Estado mais ao Norte do Brasil, tem atraído centenas de turistas mês após mês que visitam sua capital em um dia e depois partem para aventuras na subida ao Monte Roraima, na fronteira com a Venezuela.

Mas no meio do caminho, tinha uma pedra, tal qual o poema de Carlos Drummond. A pedra é a Serra do Tepequém, um acidente geográfico localizado no município de Amajari, a 210 km de Boa Vista, com 1.022m de altitude.

Foi um dos mais importantes garimpos de diamantes do Brasil nos anos 40. Hoje restam apenas as ruínas da chamada Vila do Paiva, fendas abertas em rochas e as histórias do que lá viveram e trabalharam.

Hoje o Tepequém é um destino dos mais descolados para quem busca turismo de natureza e de aventura: de famílias a fãs de trekking. O motivo? Vários.

São quatro cachoeiras – Funil, Barata, Paiva, Poção e Esmeralda – com fácil e médio acesso e todas próximas da sede da vila. Vales de lavrado, entrecortados por buritizais, e serras a perder de vista, calmaria (quando não é feriado prolongado) e um clima que não passa dos 22 graus Celsius à noite. Silêncio e céu limpo e estrelado completam as noites no alto da serra.

 

O que fazer:

– Trekking até as cachoeiras. A mais desafiadora é a do Funil, mas a vista do vale inteiro e as águas geladas compensam a subida. Todas pedem um guia local que cobram por cachoeira visitada.

– Subida ao ponto mais alto da Serra,um platô onde há orquídeas e até restos de um avião caído na década de 70. Precisa ser bem cedo, por volta das 6h, com guia e leva 1 hora ou mais subindo.

– Relax nas quedas d’água.A melhor cachoeira para isso é do Barata, com várias pequenas quedas e uma piscina no final.

– Observação de aves. Ali vivem o beija-flor de fogo, por exemplo. Mas há várias outras espécies facilmente avistadas, como pica-pau, gavião, araras e corujas.

Onde comer: Os restaurantes ou ficam na própria pousada ou você chega no restaurante da Irmã Regina e experimenta comida caseira.

Onde ficar: Há de camping, como o Picuá, até a Estância do Sesc que abriga várias pessoas em casas confortáveis e todas mobiliadas. Na sede da vila também tem pousadas charmosas, como a Lauro Gondim, a Pousada Tepequém e a Estalagem da Serra.

Como chegar: Saindo de Boa Vista, pegue a BR-174 na direção da Venezuela. No km 100 atente para a placa de entrada do município Amajari e siga para lá. Cruze a sede do município e siga as placas rumo serra acima que levam ao Tepequém. O trajeto todo dura no máximo duas horas de carro e é todo asfaltado.

 

 

 

 

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