Incompetência e autoritarismo: as marcas do prefeito Rei Arthur (PSDB) em Manaus
Por Marcelo Rocha
No último sábado (26/05), o dito prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, do PSDB, divulgou – como muito orgulho e destaque – nos meios de comunicação pública da Prefeitura de Manaus, que esteve reunido com o general César Nardi, do Comando Militar da Amazônia:
Em suas palavras: “Agradeço a força que ele deu, liderando o complexo de segurança que funciona nesse episódio da greve (dos caminhoneiros) aqui em Manaus. Agradeço aos serviços dele e do Exército Brasileiro e a todas as forças de segurança do Estado”.
Ignorando que ele, seu filhote (aquele que parece ser ainda deputado federal do AM na Câmara dos Deputados) e seu partido foram e são avalistas da atual crise econômica, moral e política na qual o País se encontra, o Rei Arthur quis mostrar – além da vassalagem característica às Força Armadas e o desprezo que ele seu partido historicamente prestam contra qualquer manifestação democrática de trabalhadores brasileiros (como esquecer o espancamento de camelôs em sua primeira “gestão” na capital do Amazonas) – que o marketing continua a dominar sua gestão, na qual muito se fala e nada se faz de fato pela melhoria do cotidiano da população de Manaus.
Exemplo do desgoverno do Rei Arthur é a atual greve dos motoristas e cobradores de ônibus. Problema histórico que ele, em seus belos discursos, prometeu em campanha resolver mas que depois de eleito fez como os demais e se acomodou nos confortáveis braços dos empresários do Sinetram.
Aos seus olhos, diante de uma cidade tão perfeita – que entregou na mão de familiares – e arrogante de sua superioridade, Rei Arthur chegou a ensaiar uma pré-candidatura a presidência!
Sistema viário, saúde, educação, transporte público e transparência administrativa. O que melhorou em Manaus na gestão do tucano e autoritário Rei Arthur?