Lei que cria ‘Professor Escola Indígena’ foi solicitada na Tribuna Popular na CMM
Uma lei que cria a categoria de “Professor escola indígena na cidade de Manaus” foi a maior solicitação da Gerência da Educação Escolar Indígena e da Chefia da Divisão de Desenvolvimento Profissional do Magistério, ambos ligadas à Secretaria Municipal de Educação, durante a Tribuna Popular sobre educação escolar indígena que aconteceu nesta quarta-feira, 17, no Plenário Adriano Jorge, na Câmara Municipal de Manaus.
Proposição dos vereadores Everton Assis e Professora Therezinha Ruiz, a chefe da Divisão de Desenvolvimento Profissional do Magistério de Manaus, Rita Esther, declarou que já existe um decreto de criação e que logo a proposta chegará, em forma de lei, na CMM. A outra convidada da Tribuna Popular foi a Gerente da Educação Escolar Indígena, Altaci Correa Rubim.
De acordo com Esther, a lei será fundamental para valorizar a formação de professores indígenas. “Tivemos vitórias este ano junto à parceria com a Universidade Federal do Amazonas, que implantará em breve o curso de graduação para professores indígenas, mas agora precisamos da lei”, declarou.
Para a vereadora professora Therezinha Ruiz, a lei será muito bem vinda à Câmara Municipal. “Defenderei apoio total para a lei que valoriza mais os professores indígenas, uma vez que é importante e acrescenta mais ainda à política educacional do município”.
Durante o período em que esteve à frente da Secretaria Municipal de Educação, em 2004, a parlamentar foi quem criou o Núcleo de Educação Indígena, hoje Gerência.
O vereador Everton Assis (DEM) destacou também que, em Manaus, há uma grande variedade de grupos étnicos com histórias, saberes, cultura, onde é preciso desenvolver políticas que preservem esses conhecimentos tradicionais, filosofias e ciências específicas da diversidade étnica foram construídos ao longo do tempo. “Precisamos utilizar todos os mecanismos legais que pudermos dispor para garantir a manutenção da cultura e tradição das populações indígenas do Amazonas, tanto no interior, quanto na capital”.