Mercado imobiliário do Amazonas comemora desempenho em junho e julho
Manaus ainda continua sendo um dos m² mais baratos do Brasil, as unidades residenciais com preço de 3 a 4 mil por m² ainda são as mais vendidas nos últimos meses. Os dados da pesquisa dos indicadores do mercado imobiliário foram apresentados na manhã desta segunda-feira (27) no “Encontro de Associados” realizado pela Ademi-AM (Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Amazonas) e Sinduscon-AM (Sindato da Indústria da Construção Civil do Amazonas).
No encontro, os indicadores dos meses de junho e julho ganharam destaque na apresentação. O setor comemorou os dois últimos meses do ano que juntos somaram mais de R$180 milhões. Junho faturou cerca de R$101.850,000,00, enquanto que em julho houve uma queda, um valor gerado em tordo de R$78.879.000,00. Porém, segundo o diretor da Comissão da Indústria Imobiliária (CII) da Ademi-AM, Henrique Medina, o valor foi bastante positivo, já que historicamente as vendas em julho caem significativamente.
“Todos os números são extremamente expressivos e maiores comparados ao mesmo período do ano passado. O segundo trimestre de 2018 seja ele em vendas ou volume de lançamento foi positivo, vendemos praticamente todos os produtos desde minha casa minha vida a terrenos”, comemorou Medina.
O diretor da CII da Ademi-AM, Henrique Medina, ainda destacou que assim como nos meses anteriores, o padrão com maior número de vendas brutas continuou sendo o econômico, apartamentos com 2 dormitórios é a preferência, ou seja, 87% das vendas totais residenciais. Em relação ao tempo médio em vendas, dos empreendimentos residenciais em atual comercialização, 86% do total da oferta lançada são de unidades já prontas.
No geral, o bairro que mais vendeu unidades em julho foi o Tarumã, com 107 unidades vendidas, representando 28% do total. Das 3.896 unidades disponíveis ao final do mês de julho, 45,4% eram do padrão Econômico e 19,3% do padrão Alto. No entanto, a maior disponibilidade sobre a oferta lançada está no padrão Super Luxo, 62,8%. No total, a disponibilidade na cidade de Manaus em maio era de apenas 11,8%, indicando baixíssimo estoque.
Segundo Medina o mercado está em ascensão, pois já se consegue visualizar um aumento significativo nas tratativas. “Sem sombra de dúvidas para o mês de julho, que é um mês atípico, alcançamos uma margem positiva. A gente acredita em dias melhores”, finalizou.