Deputado Sidney Leite pede Data-Base e PCCS aos professores aprovados em 2012 pela ALEAM
Presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM), o deputado estadual Sidney Leite defendeu,
nesta terça-feira (3), na tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas, durante Sessão Especial, o cumprimento da data-base dos servidores da Educação, bem como o Plano de Cargos e Salários, aprovado pela casa legislativa em 2012, uma das reivindicações centrais dos professores e demais servidores da Educação em greve há mais de uma semana no Estado do Amazonas.
O parlamentar também pediu mais transparência quanto aos recursos do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), maior diálogo entre o Governo e o comando de greve, assim como a revisão do contrato do plano de saúde da HapVida, que não presta serviço no interior, deixando de atender 16 mil servidores.
“O que os professores estão reivindicando é uma que lei que nós aprovamos. Não é nada criado, nada inventado. É a data-base, que vence agora em março, como também a garantia das promoções vertical e horizontal. A progressão horizontal em valores de hoje, computando professores e técnicos da capital e do interior, gira em torno de pouco mais de R$ 8 milhões /mês, e nós entendemos que é há recurso para garantir esse pagamento”, declarou o deputado.
O parlamentar, que tem acompanhado a luta dos servidores e buscado intervir pela categoria ante o secretário de Educação, Lourenço Braga, defendeu também o aumento do tíquete-alimentação, hoje no valor de R$ 220 por mês. “Se o Estado pode pagar para uma categoria R$ 600 reais de tíquete, que pague os R$ 600. Pode ser da mesma forma que acontece nesta Casa e Tribunal de Contas – em dinheiro e na conta do servidor”, afirmou, tendo sido aplaudido pelos servidores grevistas, que lotaram a galeria da Assembleia.
O deputado questionou também a ausência de uma política de incentivo à formação continuada dos servidores da educação. “Esses 3.500 servidores que tem direito a progressão vertical conseguiram avançar na formação por esforço próprio e não por uma política de incentivo do governo”, declarou o deputado.
“Se há dificuldade de parte do comando de greve em dialogar com o Governo, que essa Casa, a ‘Casa do Povo’, possa ajudar nesse sentido. Podemos reunir com o secretário de Fazenda e com o de Educação para que os dois possam conversar conosco e com o comando de greve e discutir ponto a ponto as reivindicações que, diga-se mais uma vez, não é invenção, mas uma lei que aprovamos nesta Casa em 2012”, finalizou.