Brasil perde US$ 33 bilhões de reservas por incompetência do governo

Foi no prédio da Bolsa de Valores, que viveu uma situação inédita de fuga de investimentos da ordem de R$ 3, 068 bilhões num único dia, quarta-feira de cinzas, 26 – a soma das perdas nos dois primeiros meses do ano mais o consolidado de 2019 já chega em R$ 80 bilhões apenas no mercado de ações.

A essa conjuntura se soma outro fato histórico ocorrido no ano passado: o déficit no mercado cambial de US$ 33 bilhões, com o governo tendo de lançar mão das reservas internacionais do país para cobrir o buraco.

O fenômeno que já é conhecido como o maior crash econômico vivido pelo Brasil leva à inevitável comparação com a Argentina de Maurício Macri, um governo que começou com apoio incondicional do ‘mercado’ e acabou nas cordas.

Para entender o que se passa no cenário econômico, o DCM falou com o economista Paulo Nogueira Batista, que trabalhou no Fundo Monetário Internacional (FMI), em Washington (EUA), e foi vice-presidente do Banco do Brics, que ajudou a criar.

DCM: Em apenas 14 meses desse governo, a economia brasileira bateu dois recordes negativos: saída de R$ 80 bilhões da Bolsa e o avanço sobre as reservas do país da ordem de US$ 33 bilhões para cobrir o déficit no mercado cambial no ano passado.

O que isso significa?
Paulo Nogueira Batista: Em 2019, segundo dados do Banco Central, o hiato financeiro do balanço de pagamentos, isto é, o déficit no mercado cambial alcançou valor elevado, de US$ 33 bilhões.

FONTE: DCM

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