Sidney Leite, em Brasília, vai defender Universidade do Alto Solimões e reajuste do Fundeb

Foto: Divulgação

Autor da Bolsa Universidade, o deputado estadual Sidney Leite (PSD) defende a criação da Universidade do Alto Solimões, além do reajuste em 20% do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), para toda Amazônia.

As propostas do candidato a deputado federal também incluem aumento na liberação de recursos para merenda e transporte escolar.

Sidney Leite também preside a Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Amazonas. De acordo com sua proposta, uma Universidade no Alto Solimões destaca ainda mais uma região estratégica para o Brasil e para o Amazonas. “Além disso, é um reconhecimento e respeito à diversidade local. A região tem inúmeras etnias, que também se confundem com as culturas dos povos que ali vivem e que fazem fronteira como os colombianos, bolivianos e peruanos. Acredito que essa Universidade trará desenvolvimento aos povos tradicionais daquela região, mas também para o País”, declarou.

O Alto Solimões fica localizado no extremo sudoeste do Amazonas e compreende nove municípios. As principais cidades são Tabatinga, Benjamin Constant e São Paulo de Olivença e com uma população de, aproximadamente, 200 mil habitantes, sendo 18% de índios, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Defensor do homem do interior e conhecedor das riquezas da Amazônia, o deputado Sidney Leite ressalta os resultados positivos da Universidade, que deverá ser instrumento para pesquisas já existentes, mas desconhecidas do resto do Amazonas e do Brasil. “Teremos em mão o resgate de todo conhecimento do que há de toda essa riqueza que flui naquela região”, concluiu.

AUMENTO DO FUNDEB

Dentre as demais ideias e projetos para a Educação do candidato a deputado federal, Sidney Leite, há ainda o reajuste em 20% para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). “A proposta envolveria todos os Estados da Amazônia. É preciso reconhecer que 60% dos recursos do Fundeb para o Amazonas vão para o pagamento de pessoal. Temos custos diferentes. Há uma logística difícil para a Amazônia e nosso custo de vida é alto. Não há como negar. Chegando, em Brasília, vou lutar pelo reajuste do Fundeb”, afirma.

Da mesma forma, Leite quer o aumento da merenda escolar e do transporte escolar. “O que é liberado para merenda escolar, per capita, é R$ 0,36. Isso não dá para comprar um ovo ou um pão. Tanto aqui no Amazonas, quanto nos Estados vizinhos. Por isso, minha proposta de aumento”, argumenta.

A mesma demanda o parlamentar promete cobrar para o transporte escolar. “Os recursos são parcos e, na Amazônia, há estudantes que passam mais tempo numa canoa para chegar à escola do que estudando. Precisamos urgente desse aumento”, diz.

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