Vereadores de Barreirinha denunciam desvio de R$ 90 mil pela Prefeitura que seriam para UBS Fluvial
Vereadores de Barreirinha (a 331km de Manaus) fazem denúncia junto a Polícia Federal e Ministérios Público Federal e Estadual, pedindo a investigação da prefeitura daquele município pela não aplicação de recursos na Unidade Básica de Saúde Fluvial (UBS), que foi entregue a população em abril e que está parada, sem atender a população.
De acordo com o vereador Van Alexandrinho (PHS), o repasse no total de R$ 90 já está com a prefeitura e não foi ainda aplicado ao que se destina. “Isso é desvio do dinheiro público. Os repasses são referentes aos meses de abril, maio, junho e julho e até agora a UBS Fluvial, muito necessária ao povo, não funciona.
Ao solicitar apoio do deputado estadual Sidney Leite (PSD), na articulação junto aos órgãos competentes, o vereador Alexandrinho destacou que a UBS fluvial funcionou apenas 15 dias em maio e com recursos próprios de Barreirinha. “Onde estão os R$ 90 mil repassados? Temos agora confiança apenas no deputado Sidney Leite para nos ajudar nessa questão”, indaga.
O deputado Sidney Leite já entrou em contato com os órgãos competentes, pedindo urgência nas investigações e a solução imediata das denúncias que lhe foi apresentada. O parlamentar se mostrou insatisfeito com a política aplicada pelo setor público, que deixa a desejar no setor da saúde. “Acho absurdo o descaso com a saúde de pessoas que precisam e não tem o serviço por irresponsabilidade e sumiço de verbas já repassadas”, declarou.
O vereador Van Alexandrinho ressaltou que ele, mais a vereadora Elieide Beltrão, tentaram implantar uma CPI para investigar onde e como está sendo utilizado este repasse, já que ele chegou ao município, mas não está sendo usado na UBS. “Mas, fomos votos vencidos. A CPI não foi implantada na Câmara, motivo que nos trouxe até o deputado Sidney Leite que nos orientou a fazer a denúncia”, declarou.
Como se não bastasse, há outra denúncia em Barreirinha em que os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) foram todos exonerados, mas inexplicavelmente continuam assinando o ponto como se ainda estivessem atuando na área.