Mercado imobiliário do Amazonas segue retomada positiva em fevereiro
Durante o mês de fevereiro, foram vendidos uma média de sete imóveis por dia em Manaus. Ao todo, foram comercializados 208 empreendimentos, sendo 181 apartamentos, 24 terrenos, duas salas comerciais e uma casa. Isso gerou um Valor Geral de Venda (VGV) de mais de R$ 53 milhões (referentes às vendas líquidas). Os dados são da Pesquisa do Mercado Imobiliário / Fevereiro de 2018, encomendada pela Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Amazonas (ADEMI-AM) e Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amazonas (SINDUSCON-AM).
De acordo com o presidente da ADEMI-AM, o empresário Romero Reis, os números mostram que o mercado está bastante movimentado em relação às outras capitais do país e que o consumidor ainda está com o poder de compra em suas mãos. “O preço médio do metro quadrado em Manaus durante o mês de fevereiro foi de R$ 5.271, sendo R$ 310 a mais que no mês anterior. A tendência dos próximos meses é de crescimento das vendas, acompanhando a retomada do crescimento econômico brasileiro”, pontuou o empresário.
Em relação à venda de unidades verticais (apartamentos), 64,6% das compras foram de imóveis com o valor do metro quadrado variando entre R$ 3 mil e R$ 4 mil, enquanto 26% dos compradores optaram por imóveis com preço do metro quadrado variando de R$ 4 mil até R$ 5 mil.
A pesquisa apresentou ainda as várias características dos imóveis vendidos. Em fevereiro, os mais procurados pelos compradores foram os com dois dormitórios, somando um total de 131 vendas. Foram vendidos 15 imóveis com três dormitórios, um com quatro dormitórios, um com três dormitórios e uma cobertura, e um com quatro dormitórios e uma cobertura.
A metragem dos apartamentos vendidos também foi especificada na pesquisa. A maioria (128 imóveis) têm até 50 metros quadrados, 12 imóveis têm de 101 até 150 metros quadrados, 14 são de 51 a 75 metros quadrados e três de 76 até 100 metros quadrados.
A grande expectativa para o impulsionamento das vendas do mercado imobiliário, fica por conta da redução das taxas dos financiamentos imobiliários, referente ao Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo – SBPE, seguindo a baixa histórica da Selic, em especial no tocante a Caixa Econômica Federal, que sempre liderou esse movimento, trazendo o mercado para níveis próximos de 2012.