Chicago pelas mãos da chef Diana Roldão

Da arquitetura para a gastronomia foi um pulo. Dai em diante, numa reviravolta deliciosa Diana Roldão, amazonense, mergulhou na arte de cozinhar e emendou o curso superior comum estagio pra lá de bem sucedido com ninguém menos que o do o do único restaurante brasileiro com estrela no guia Michelin, Alex Atala, em São Paulo.

De volta a Manaus, juntou esforços com mais dois amigos e montou o Umê Bar n’ Food, com um menu que ia da cozinha japonesa a francesa contemporânea. Mas a inquietação de Diana por novos desafios não tardou.

E lá se foi outra mudança. “Eu precisava mudar. Queria outros ares, outros desafios e decidi colocar meu currículo para varias vagas em restaurantes nas principais cidades dos Estados Unidos. Fui chamada para um emprego em Nova York e Chicago, mas escolhi a segunda e não me arrependo”, conta ela.

A mudança foi repentina, solitária e quase um mergulho no escuro. Mas deu certo. Já se vão mais de oito meses e Diana já é sous chefno restaurante BLVD (blvdchicago.com), um badalado de Chicago que tem uma decoração inspirada na Hollywood dos anos 50, mas cozinha contemporânea.

“Trabalho de segunda a sexta. Entro às 16h, mas chego duas horas antes porque gosto de fazer tudo com calma. E não tenho hora para sair. Mas estou amando”, garante.

No dia da entrevista Diana estava de “ressaca” de tanto trabalho na noite anterior. Foi lavar e secar o cabelo sozinha porque a mudança também passou pelo estilo de vida. claro! “Aqui eu faço tudo: da faxina no apartamento ao meu cabelo e unhas. Porque o custo de vida é outro e preciso me virar sozinha. Essa tem sido uma boa lição de vida.”

Nada que tire a disposição para curtir algumas vezes a cidade, como o Millennium Park, onde o Cloud Gate (uma escultura linda prateada que mais parece um feijão) está instalado. “Caminhar por ali é uma delícia”, diz ela.

Ou curtir as tapas e os drinks do Cindy’s Roof Top Bar (www.cindysrooftop.com), que ela super indica para beber e comer – ou fazer passeios pelo Cloud Gate e pelo Instituto de Arte de Chicago. Neste último,com quatro andares, encontra-se desde os primeiros desenhos japoneses, arte do Império Bizantino, máscaras africanas, armas da Idade Média e obras de Renoir, Dalí, Matisse, Miró, Picasso, Pollock, Warhol, Matisse, Cézanne, Van Gogh, Monet, Manet, Góya e El Greco.

Se quiser mudar e tiver que escolher entre Nova York e Chicago, aposte na segunda. Mas se quiser apenas conhecer, aproveite as dicas da amazonense que agora adotou Chicago como lar. Quer ver tudo? Assiste aí: youtu.be/gGOftChFeH4.

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