62º Festival Folclórico do Amazonas entra na reta final

Quatorze grupos folclóricos se apresentam nesta sexta-feira, 22, e sábado, 23/6, no 62º Festival Folclórico do Amazonas. Os grupos entram na reta final do festival que está acontecendo no Anfiteatro do Complexo Turístico da Praia da Ponta Negra, zona Oeste, promovido pela Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult).

Nesta sexta-feira, a partir das 19h30, se apresentam a quadrilha cômica “Biba Boys”, quadrilha tradicional “União na Roça”, dança nordestina “Cangaceiros de Asa Branca”, dança nacional “Candomblé Afro”, ciranda “Independente da Compensa”, quadrilha tradicional “Elétricos na Roça” e quadrilha duelo “Espiões na Roça”.

No sábado, a festa começa com a quadrilha tradicional “Unidos na Roça”, ciranda “Rosa de Ouro”, quadrilha tradicional “Manto Azul”, quadrilha cômica “Vítor e Vitória”, dança nordestina “Cangaceiros do Juazeiro”, quadrilha tradicional “Unidos do Alvorada na Roça” e, finalizando o festival, o garrote regional “Esplendor”.
Homenagens

Uma noite emocionante contagiou o público do 62° Festival Folclórico do Amazonas, no anfiteatro da Ponta Negra, nesta quinta-feira, 21. Entre muitas homenagens a entes queridos, brincantes dos grupos que faleceram antes do evento, uma chamou a atenção dos jurados e público presente durante as apresentações.

Desafiando a própria emoção, a quadrilha “7 Quedas na Roça”, quinto grupo a se apresentar, homenageou o puxador Renê Júnior, falecido há pouco mais de sete dias, vítima de infarto. Eles lembraram as várias lendas amazônicas em 35 minutos com personagens do imaginário ribeirinho e caboclo em meio a um enredo que contou o casamento da filha da Yara com filho do Boto, com a participação da cantora Ednelza Sahdo.

“É uma história para recontar a história. Tirar o estigma de filhos de pai e mãe ‘sumidos’, transformando esse significado em algo mágico como o amor”, explicou o responsável pela coreografia da quadrilha, Marcos Sahdo.

“Neste último mês, em que o Renê estava internado, não tivemos condições de ensaiar, mas viemos com nossa garra e vontade de prestar está homenagem”, completou. Os pais de Renê foram homenageados ao final pelo grupo que é do bairro de Petrópolis, zona Sul.

Na feira gastronômica, 30% das barracas venderam todo os produtos que trouxeram para comercializar antes do fim das apresentações.

Pela primeira vez no Festival Folclórico do Amazonas, o almoxarife Paulo Bruce, 51, levou toda a família para conferir as danças e a feira gastronômica na Ponta Negra. Entre esposa, filhos, tios e primos, mais de 20 pessoas dos bairros Manoa, Cidade Nova e Riacho Doce prestigiaram o festival. “Gostei muito da dança, estava muito animado. Adorei tudo, organizado”, afirmou. A filha, Laís Noelly, 12, completou, “amei as comidas e se tiver mais dias, quero voltar”.

O 62° festival folclórico acontece até este sábado, 23, com programação de apresentação de danças e feira gastronômica com preços que variam de R$5 a R$15.

Fotos: Ingrid Anne / Manauscult

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